Num morro que espreita o vasto oceano, nasce, filho de gente humilde, aquele que virá a marcar, mais do que qualquer outro poeta ou escritor, a história da literatura de um país ainda jovem. Rodeado de beleza natural, numa cidade cheia de encantos, que é a capital de um vasto império, será salvo da pobreza – e da solidão provocada por uma orfandade precoce – pela descoberta dos livros.
Autodidata, humilde, discreto, trabalhador, não parará de subir, sem nunca deixar a sua cidade natal, a escada que leva ao reconhecimento perante os seus semelhantes. O universo será sábio com ele, dando-lhe terríveis obstáculos para ultrapassar, e pondo no seu caminho a mulher que formará com ele um par perfeito.
Do outro lado do oceano lhe chegaram a mãe, a mulher, a língua, e, ao morrer, ele tinha homenageado a todas com o seu talento e com a sua visão genial da natureza humana.
Não mais a realidade literária que encontrou seria a mesma, depois dele, poeta, crítico, cronista, dramaturgo, contista, romancista, fundador da Academia de Letras do seu país.